domingo, 29 de junho de 2008

Na Liberdade, Ser Feliz


“Queria cantar um hino à liberdade e convidar todos os meus concidadãos a cantá-lo comigo, a liberdade sem medo, mas também a liberdade sem excesso para não matar o sonho, a liberdade que me faz feliz, mas também a liberdade que faz felizes todos os outros porque respeita a pessoa humana em qualquer circunstância, a liberdade realização do indivíduo, mas também a liberdade atenta ao bem comum, a liberdade que permite dizer sim a coisas maravilhosas, mas também a liberdade que é capaz de dizer não quando destrói e compromete projectos de futuro.

Queria cantar um hino à liberdade. Sinto, porém, que há muita gente que não sabe ser livre, que se deixa apanhar por dependências muitas, que se arrasta já sem fazer opções, que nem é capaz de dizer como o poeta “só sei que não vou por ali”.

O problema da droga e a sua solução não é de natureza policial, nem sequer de natureza médica, nem mesmo de natureza moral. O problema que a droga põe à sociedade é de natureza educativa. O mais importante é educar, é construir o homem todo, através da assimilação sistemática e crítica de uma cultura, de um conjunto de valores, de um quadro de comportamento. Mas nada disto é possível sem a educação na liberdade para a responsabilidade, sem a educação na justiça para a relação social, sem a educação para a tolerância na solidariedade universal.

Educar, educar sempre, educar-se cada um a si próprio, educar-se para construir na sociedade um hoje e um amanhã de felicidade que todos possam alcançar.
A droga constitui um caminho errado na busca da felicidade: oferece um prazer imediato mas efémero, garante uma viagem agradável mas demasiado curta, promete a alegria de viver que logo se esgota. “É preciso avisar toda a gente”.

A prevenção primária é uma forma de avisar, um processo educativo que assegura o conhecimento completo deste universo difícil, mas que sobretudo aponta os valores que nunca podem ser esquecidos numa vida verdadeiramente humana. Ser pessoa, tornar-se mais pessoa, viver sempre como pessoa, é o desafio da educação. Simplesmente acontece que quem perde a liberdade pelo consumo de drogas, perde a capacidade de ser pessoa. Educar e educar para a liberdade será então ajudar toda a gente a realizar-se como pessoa, hoje, amanhã, sempre. A liberdade, o estilo saudável de vida, os projectos de futuro, são pólos fundamentais no processo educativo que envolve jovens e adultos, homens e mulheres, qualquer que seja a idade, a cultura, a religião, a opção política ou a condição social. É por isso que a droga que compromete estes valores, constitui um problema social do qual todos somos responsáveis. De mãos dadas chegamos mais longe.
(…)”


Pe. Vítor Feytor Pinto


O Contacto pai mãe escola
Deve ser fortemente indicado e apoiado
Permitindo aos pais um maior controlo e influência na saúde e vida pessoas do Adolescente.
Abrindo novos caminhos perspectivas.
Incentivando a prática da actividade física
Corpo são mente sã.

Victor Pontes 12º01